sexta-feira, 30 de abril de 2010

Teoria número vinte e oito: sobre a útil banalidade do amor e a importância dos atos.

Dizer "eu te amo" depois de um tempo torna-se uma coisa supérflua, quase obsoleta. O que significa a união dessas três palavras? Confere sentido a elas somente os atos que a demonstra. Disto isso, falar "estou com saudades" é muito mais expressivo, pois agrega mais emoção e mais realidade no sentir falta, no desejar a presença da pessoa.


Há a premissa também, alguns indivíduos afirmam, que dizer “eu te amo” é algo banalizado ao extremo. Mas já é outra questão, porque banalizar é um conceito estranho. Para eu afirmar que dizer “eu te amo” foi banalizado, devo partir do princípio que dizer “eu te amo” é algo extremamente raro e que deve ser muito complicado e difícil sentir o tal amor. Confesso que já pensei desse jeito e hoje penso que o amor é, de certa forma, o que une todas as pessoas. É também o que faz o mundo girar. “All you need is love”, não? Logo, se o amor está em toda a parte ele já é algo tão comum, tão banal. Entenda, é diferente do que a pessoa se conhecer ontem e hoje já dizer “hey, eu te amo”. Não é isso, não é paixão de Orkut. Amor é sim o que nos une, sem até que percebamos.(Engraçado notar como o amor trabalha por instâncias, já que ele é o sentimento responsável por, de certa forma, unir a todos, é óbvio que ele une mais algumas pessoas, daí as amizades, daí os namoros, daís os casamentos).


E nos une através dos atos, porque apenas expressar por palavras não adianta e com o tempo torna-se obsoleto. Hey, não quero você pense que não possa mais dizer eu te amo, mas demonstrar isso é muito mais rico e necessário dentro de qualquer relação. E você sabe, sei que você sabe, porque qualquer indivíduo, até o mais frio e arisco de todos, tem a condição de amar – e de demonstrar isso.

Um comentário:

Unknown disse...

Ah, agora entendi a moral do "Saudade!"...
Hehe. Mas dizer "eu te amo" é importante, sim. E eu aprendi faz muito pouco tempo!