Pelas luzes noturnas
Na descida da rua
A porta encontrei
Coberta por manto
Dez dedos em união
Para fora surgiam
Da casa, do medo
Mutualmente se maculavam
Bebidas no copo
Pedem lembranças
“coisa assim não pode ocorrer”
Você me diz
Pois vi com esses olhos
E eles observam os senhores
Duas mãos escorregando
Por trás do manto
Não havia braço
Não havia corpo
Apenas dez dedos no escuro
Me esperando
Nenhum comentário:
Postar um comentário