Eu tenho medo quando ela me abraça
como se fosse a última vez.
A última vez de tantas últimas vezes.
E me desafoga em beijos,
beijos
de
despedidas.
(Todas más concedidas
por ambos os lados,
obviamente)
E é quando a mão dela
suspende da minha
que vejo,
infelizmente,
seus pés alçarem a saída.
É o fim da alegria,
começo da espera
de nova visita.
3 comentários:
O poema em si já é uma joia. Quando junto isso àquela impressão de “sei bem do que estás falando”, vira uma obra de arte. Lindo!
Aeee Gloria,
Tá começando a ficar bom esse negócio de 'poemar" hein!
Parabéns velho!
Simples e direto
Muito bom! :)
Postar um comentário