Sopa toda espalhada.
Cadeira virada com os
pés para cima.
No fundo, há de entender
o que o poeta disse
às 15h30 de um dia,
qualquer dia.
Uma cadeira pode tombar
ao avesso.
Uma colher de sopa pode escorregar
entre os dedos.
De tarde, no meio da tarde.
Ela se despede em
Esq-uem-ati-zad-os
pedaços.
3 comentários:
Eu gosto sempre que tu fazes poesia sobre a própria poesia, mas dessa vez ficou especial.
Meio louco, meio ensopado, e meio de pernas pro ar.
Não é a loucura uma das principais matérias primas dos poetas? Vai saber...
=)
Olá!
Belíssima tua poesia...
"Uma cadeira pode tombar ao avesso."
gostei ^^
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