domingo, 23 de maio de 2010

Primeira frase




Porto Alegre era a cidade em que ele vivia há muito tempo e que, de certa forma, já fazia parte do seu ser, ele a sentia em cada poro de sua pele suada pelo calor daquele verão tão típico da cidade......”


Não, não...vamos começar de novo. Está muito exagerado, e por que eu fui colocar o verão ali no meio?


Porto Alegre era a cidade em que ele havia encontrado o amor de sua vida, tudo na capital do Rio Grande do Sul transparecia uma espécie doce de alegria que só os namorados podem sentir...”


Horrível, meloso, asqueroso! Mais uma vez.


Porto Alegre? Porto Alegre é uma das capitais com melhor qualidade de vida do País, quiçá do mundo. Ela também é pura cultura e o povo é um dos que mais lê de todos os estados...”


Não! Por acaso estou querendo vender a cidade?


Cidade confusa, Porto Alegre já foi mais motivo de turismo. Devido à grande proliferação do crack tudo ficou mais feio, mas tosco e perigoso...”


Também não quero acabar com a imagem do local, quero que as pessoas comprem um pouco desse livro.


Tudo em Porto Alegre fascinava Inara. Assim como seus longos cabelos ondulados as ruas da cidade também ofereciam caminhos tortos e interessantes para ela...


(Hey, hey, estou gostando)


...e foi numa desses caminhos que ela se topou com um dos maiores desafios de sua vida, até então: descobrir os segredos que o casebre 258 da rua Estácio Reão guardava”.



Uma singela homenagem ao filme Manhattan - principalmente a narração em off do início - do Woody Allen, e também a Porto Alegre.


Um comentário:

Mariana disse...

gostei.
agora vai ter que continuar e fazer um filme =)