segunda-feira, 31 de maio de 2010

Crônicas de um repórter novato - parte XVII

Esse ano tive a oportunidade de assistir a vários shows de música internacionais e nacionais graças ao estágio na editoria de cultura lá do Jornal do Comercio, como citei anteriormente em outros posts. E pude escrever duas resenhas de shows das bandas Metallica e Aerosmith para o caderno Panorama, o suplemente de cultura do Jornal.


Acho resenha de um show algo tão subjetivo, porque não há um padrão para se seguir. Aliás, acredito que não deva existir um padrão para esse tipo de texto. Ok: devemos informar quais canções o artista apresentou, se tocou os hits, quais fizeram o público delirar. Eventualmente colocar possíveis problemas técnicos, ou problemas do artista que prejudicaram sua performance. Ou atitudes que a evidenciaram. A organização do evento também pode ser criticada, está certo. Mas é só isso?


A resenha de um show não poderia ser feita de uma forma completamente subjetiva? Como se contássemos uma história dentro da resenha para envolver mais o público com o artista, afinal de contas os mais interessados, normalmente, são aqueles fãs do artista. E se o texto estiver bem escrito e amarrado, irá atrair outros leitores.


É claro que não pude escrever desse modo para o caderno em que trabalho, mas acho que o ideal seria fazer uma resenha que além de dar os dados do show também sugerisse coisas a mais, e que tentasse se buscar no leitor, tentasse enlaçá-lo de uma forma mais pessoal.


O que vocês acham?

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