Na ponta dos pés
para explicar ao chão
o caminho a seguir.
Com os dedos da mão em riste .
Assim, e com os braços em V deitado à direita.
Em ritmo desordenado,
como quem toca em banda de jazz fusion.
Vai virar e vai voar para baixo:
A infeliz boneca de pano da noite.
Ninguém ficou para segurá-la no meio do salão;
a ânsia do público era deixar o tombo surgir.
A infeliz dançarina solitária na ponta dos pés
não tem ninguém para discutir sobre o tardio
[tardio roubo da dignidade.
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