Eu desenho uma constelação
a partir dos seus sinais
espalhados pelo corpo
moldando todo o destino.
A pele branca, quase pêssego, é o carpete
por onde o futuro desfila.
Será possível adivinhar,
por mais inverossímil
que isso soe,
onde nossa brincadeira
vai parar?
Vou apenas preenchendo os pontos,
ajustando as medidas,
transitando pelos círculos, anéis, elipses
ou geometrias malucas que a junção
dos seus pontos traduz.
Medida aritmética sem sentido.
Maluca interação por contato,
que não me explica destino,
que me deixa docemente
levemente
atordoado.
2 comentários:
Geometricamente
aritmeticamente
enlouquecedoramente
lindo!
Se tu soubesse o sentido que isso fez para mim?! hehehehe
Gloria, peguei horrores no teu pé em 2009, né? Mas quer saber? Vou continuar pegando em 2010... "Perdeu, neguinho"... Um ano novo cheio de escritas, entrevistas legais e encontros furtivos, ok? Te adoro!
P.S.: Não preciso assinar, né?
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