quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Teoria número vinte e um: sobre relações e a distância entre

Todas as pessoas que você gosta em certo momento da sua vida vão se distanciar. É fato. Vão ficar longe ou fisicamente ou internamente. Isto é, minha ideia é que a distância é um dos fatores que definem a relação entre as pessoas. E não só a amorosa, serve para qualquer tipo, amizade, pais e filhos, enfim.


Acredito que essa seja uma questão forte na minha pessoa, uma espécie de karma (por que não?). A maioria das mulheres com que me envolvi com mais força amorosamente ou desejavam muito viajar, ou realmente viajaram. E quando voltaram não foi a mesma coisa ou o que tínhamos acabou de vez. Mas essa é a relação física que é talvez a “menos culposa” para os indivíduos.


O pior é quando a distância acontece dentro da relação normal, quando a gente percebe que quanto mais próximos as pessoas estejam, mais distantes elas ficam. É inverso, inversamente proporcional ao tudo que na lógica seria o correto. Contra isso só uma reaproximação a partir de conversas, de tentar chegar a um entendimento mútuo. Mas que muitas vezes pode não dar certo também.


Plagiando e mudando um pouco uma bela frase de Drummon às vezes acredito que as pessoas são incomunicáveis, todos nós deveríamos ficar tortos nos nossos cantos, não amar.

2 comentários:

Vinicius disse...

Concordo, com tudo, exceto na parte de Karma, pois o chamo de inconsciente!
No resto, acredito que a distância é uma fronteira que tentamos ultrapassar com o auxílio da tecnologia, mas nos perdemos justamente nessa jogada da vida entre o geográfico, físico, emocional e psíquico. Uma parte sempre fica na alfandega!

Anônimo disse...

Gloria, algumas pessoas são inatingíveis. Isso é fato! Mas não incomunicáveis... Bebê, não preciso falar contigo, nem ouvir tua voz, nem olhar no teu olho para dizer oi, arrancando um sorriso para saber que está tudo bem. Mas às vezes sentir tua mão nas minhas costas já me reconforta e me faz crer na humanidade, de novo. Isso é que é comunicação!