sábado, 12 de setembro de 2009

por que eu sou sempre o primeiro a tentar quebrar o gelo?

Quinze para as duas da manhã

de um sábado;

a gente imagina o que será da nossa vida daqui a um ano.

Copos de plásticos,

cheiro de cerveja gelada

na calçada


os mesmos desacertos, os mesmos problemas.


Com nós é sempre esse meio termo.

mendigar novidade por conveniência,

brigar por besteiras atrasadas

falar o que não pensa

na hora errada


O teu tênis molhado da chuva

contra o meu verde ensopado;

a lua não aparece

às quinze para as duas da madrugada.

Um comentário:

Pam disse...

vou comprar um manual de "como elogiar jovens escritores" pra não me tornar repetitiva.
adorei.

muahh!