Quinze para as duas da manhã
de um sábado;
a gente imagina o que será da nossa vida daqui a um ano.
Copos de plásticos,
cheiro de cerveja gelada
na calçada
os mesmos desacertos, os mesmos problemas.
Com nós é sempre esse meio termo.
mendigar novidade por conveniência,
brigar por besteiras atrasadas
falar o que não pensa
na hora errada
O teu tênis molhado da chuva
contra o meu verde ensopado;
a lua não aparece
às quinze para as duas da madrugada.
Um comentário:
vou comprar um manual de "como elogiar jovens escritores" pra não me tornar repetitiva.
adorei.
muahh!
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