É incrível como as coisas mudam em uma semana. Certezas que pareciam ser absolutas dissipam-se quase que naturalmente. Foram sete dias difíceis por inúmeros motivos que prefiro não deixar escancarado aqui (não sou esse tipo de pessoa), mas que consegui superar sozinho e bem.
Minto. Não sozinho.
É nessas horas que a gente vê que a amizade realmente é um amor que nunca morrerá. Ou aquela outra frase que diz que são os irmãos que podemos escolher. Os clichês às vezes, ou na maioria delas, estão certos.
Por outro lado, encontrei em mim força o suficiente para superar os obstáculos e perceber que nem sempre precisamos de outras pessoas, e que frequentemente acreditamos – ou sentimos - algumas coisas que talvez não estivessem mais lá.
É verdade.
Mas a minha maior felicidade foi ter encontrado um modo de realmente mudar a rotina em casa, e que abriram os olhos de pessoas importantes para mim. Coisas trancadas há muito tempo, finalmente foram postas para fora. Pode ser algo banal, mas, para mim, é uma vitória.
Não estou perto de ser uma pessoa completa, tenho vários defeitos absurdos, mas voltei a me convencer que isso é absolutamente natural.
É a velha frase de que o tempo cura, e as palavras petrificam tudo.
Obs: desculpem pelo post escancaradamente pessoal (disse que não iria fazer isso, mas precisava expor). Não se repetirá novamente.
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