sábado, 31 de julho de 2010

Não compartilhe tudo, por favor – Teoria número trinta e um

Estava lendo um artigo na Folha Online sobre as mudanças que a Internet e as redes sociais causaram no comportamento das pessoas. Mais do que apenas uma modificação, trata-se de uma verdadeira revolução calcada no compartilhamento extremo de informações, um verdadeiro show de exibicionismo. Atualmente se twitta qualquer coisa que muitas vezes não são necessárias para ninguém, a não ser para a pessoa que twittou. Entretanto milhares de pessoas deixam suas marcas em blogs, facebook, orkut, inlikee, etc.


O problema é que estamos tão acostumados com isso que daqui a pouco não poderemos esquecer mais nada. Sim, é o absurdo fim do esquecimento. Os restos virtuais deixam traços do passado, toda ora voltando e embrulhando o seu estômago.


É preciso dar uma chance ao esquecimento.


Faz parte da vida também esquecer algumas atitudes, acontecimentos, passados. Não dá para viver relembrando tudo, algumas coisas também devem ser esquecidas, então pense bem antes de compartilhar tudo online, antes de se exibir, você provavelmente voltará a ler isso no futuro. E será que você realmente vai querer ler e se lembrar disso?

3 comentários:

Pricilla Farina Soares disse...

Oi Rafa! Vim aqui pra avisar que te indiquei ao Selo "Blog de Ouro". Fui indicada e precisava indicar outro blog e escolhi o teu. As regras estão lá no meu blog :D
bj

Julianne Maia disse...

é... lixo virtual. segundo uma pesquisa, até 2012 todos os endereços na internet estarão esgotados. bem que as pessoas podiam parar de criar coisas inúteis, né? admito que o twitter é uma ferramenta ótima, mas as pessoas não sabem usar. ainda resisto! hahaha

Beijos!

Anônimo disse...

Realmente, acumular na memória um zilhão de informações é horroroso.

Inútil também.

Compartilhar algumas informações pode ser mau e bom: mau, porque pode ser que não queiramos lembrar de certas coisas ou bom, porque registrá-las pode também mostrar a evolução, o amadurecimento do indivíduo, servindo de lembrete daquilo que não deve repetir.

*Mas, cá pra nós, há coisas que devem ser mesmo jogadas no lixo, né? ;)

Boa postagem, porque me fez pensar bastante!

Abraço grande, filho (vai se acostumando, porque sou mãe de todos, porque não tive filhos).