sábado, 24 de outubro de 2009
Perigo para mim mesmo
Nesse momento são 2h33min da manhã de domingo, final de Outubro. Dois meses para o natal. Mas agora é só madrugada. Daqui, mais ou menos, nove horas estarei acordando. Levantarei naturalmente, talvez com a voz estridente de minha mãe, chamando-me para almoçar. Eu até já sei o cardápio: suflê de xuxu. Prato que já anseio desde agora. E agora, novamente, são 2h34min da manhã. Opa, 2h35. O tempo voa. E eu olho para o meu quarto bagunçado: papéis de jornais espalhados pelo chão, canetas, folhas rabiscadas, a porta do meu guarda-roupa (tem hífen?) aberta. E eu olho para mim. Tenho essa mania idiota de me olhar, de me ler, de me perguntar várias vezes como estou seguindo na vida. Se faço o certo, o correto. Como me sinto? Não muito diferente do meu quarto. Minha cama ainda nem está arrumada e o cheiro de várias pessoas importantes que passaram por aqui ainda impregna o ambiente. A minha cabeça. E nesse momento são 2h40min da manhã de um domingo em que eu não tenho sono, tenho todas as confusões do mundo aqui dentro do meu quarto, aqui dentro de mim.
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