domingo, 11 de outubro de 2009

Meu nunca mais

Agora será sempre assim, eu passo reto por ti, e tu passa reto por mim. Os olhos nunca mais fraquejarão, embora no peito ainda seja arrancado um pouco de arranha dor. Arranha meu nunca mais aos poucos, dessa força enorme que me proporcionou todo o esquecimento indigesto. Processo natural e sábio, processo sábio e necessário. Embora a cabeça atrapalhe, embora a música e os contextos anseiem em repetir cenas, novos filmes passam, passarão na mente. Em forma de roteiro duplicado. Em forma de roteiros originais, roteiros mais novos e todas essas coisas que eu adoro repetir que será nunca mais. Meu nunca mais. Para sempre nunca mais.

2 comentários:

gregtest disse...

Muito bom, bem direto. Tu conseguiu combinar as palavras de um jeito bem interessante, eu não tinha visto isso ainda em outros textos teus...
Abraço.

Dani Viegas disse...

Ótimo texto!