quarta-feira, 7 de maio de 2008

Teoria número quatro: sobre o eterno “re-re-re ciclo” da vida e as não mudanças.

Todo mundo já falou – ou notou – a repetição. Da vida, dos momentos, das sensações. Nada é novo. Ouso em dizer que tudo se origina de uma já pré-estabelecida idéia geral. Quantas vezes não nos encontramos em uma situação parecida e praguejamos contra ela, como se já soubéssemos a resposta desde sempre? Ou, ao contrário, temos consciência que erraremos, como de costume. Algumas pessoas nunca aprendem. Setenta, oitenta anos de vida é, em média, o normal, há aquelas que partem mais cedo, outras demoram mais a embarcar. Quantas vezes não caímos na rotina? A rotina é a vida, é o eterno reciclo, o eterno reinício das coisas: e nossos descendentes herdarão todas as nossas repetições. O modo como inclinamos a cabeça para observar o movimento, como ficamos brabos com alguma situação idiota. A rotina é genética, os movimentos repetidos, a cultura demasiadamente imposta, todas essas coisas estão nos genes, nos fenótipos e transmitimos para os futuros representantes da terra. As crianças são os futuros da nação sim e, por isso, as coisas nunca mudam.

obs: vou postar duas teorias em Maio, visto que mês passado não me deu tempo de escrever essa.

Obrigado por lerem o blog!

2 comentários:

Anônimo disse...

Rafa x)
Tens toda a razão; como diz o meu 'amigo' Erico Verissimo:
"A gente se habitua tanto à vida que no fim viver fica sendo uma espécie de cacoete."
Beijos =**

Pricilla Farina Soares disse...

E sempre acabamos nos perguntando se esta maldita porém reconfortante rotina nunca irá se estruturar de uma maneira menos previsível e sacal...

:*