terça-feira, 10 de agosto de 2010

Acorda, agora.

Sete da manhã

quando me convence a levantar.


Estica o braço e puxa meu corpo

para fora da cama.


Desembala.


Sol invade as frestas da cortina.

As poeiras são pequenas estrelas


[estrelas imundas é verdade]


nesse pequeno céu amanhecido.


Desembala

a calma,

o café servido,

o rádio ligado.


O dia e todas as obrigações

invadirão

o seu corpo novamente.


Então, devagar, desembala.

2 comentários:

Mariana S. disse...

O mágico no banal.
Belo, como sempre.

Anônimo disse...

suave.