Sete da manhã
quando me convence a levantar.
Estica o braço e puxa meu corpo
para fora da cama.
Desembala.
Sol invade as frestas da cortina.
As poeiras são pequenas estrelas
[estrelas imundas é verdade]
nesse pequeno céu amanhecido.
Desembala
a calma,
o café servido,
o rádio ligado.
O dia e todas as obrigações
invadirão
o seu corpo novamente.
Então, devagar, desembala.
2 comentários:
O mágico no banal.
Belo, como sempre.
suave.
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