Não sei fazer outra coisa, senão escrever.
Se eu soubesse cantar, tocar bem algum instrumento, se eu fosse bonito, se eu soubesse atuar, se fosse ótimo com público, se eu contasse piadas engraçadas. Ou ainda se eu tivesse talento em ensinar, construir casas, em mexer em fórmulas químicas, matemáticas. Ou se acaso eu pudesse dirigir filmes, planejar festas, cozinhar inúmeras coisas diferentes, saber me relacionar muito bem com outros indivíduos.
Mas não.
Pensando bem, eu posso fazer tudo isso, de um único modo: escrevendo. Olhando o mundo ao meu redor, observando, pensando. Moldando as minhas ações com o único intuito de transcrever para o papel o que eu invento, o que eu penso.
Sorte que eu não sei fazer outra coisa, senão escrever.
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