domingo, 15 de junho de 2008

Experimentações

Se as pessoas fizessem apenas o que gostassem, como seria o mundo? Barulhento, louco e um ótimo lugar para se morar certamente. Cada indíviduo, singular, cada partícula do seu átomo explodindo a todo o tempo, como fogos de artfício no céu, todas caindo despencando exageradamente aaahhhhhhhhhhhhhhhh, assim, tudo. Livre arbítrio puro, a vida surgindo da forma mais abrupta, escancarada e avoada. Seríamos totalmente livres nas frases, nas palavras, nas relações, mas tudo isso é muito difícil de se fazer. Essa idéia não deve ser tratada como algo anarquista bitolado, não mesmo, tem que ser puro, compartilhado, tem que se fazer música, tem que se fazer literatura para julgar essas idéias, respeitar as sentenças. Seria tudo muito mais intuitivo, sonoro, auditivo, sem padrões, ou porras de paradigmas, tudo explodindo, cheio de música sem vírgula sem pontuações sem medo sem morte com vida com vida com vida com vida com vida com vida com vida com vida com vida com vida com vida com vida com vida com vida com vida

3 comentários:

Ângela disse...

Seria tudo melhor.

E beeeeem mais fácil!

G. disse...

Eu também odeio paradigmas, mas será que liberdade em excesso é construtora ou destrutora?
Tem uma passagem da Clarice em Paixão segundo G.H. que eu gosto muito (inclusive acho que está no meu about me do Orkut): "Perder- se significa ir achando e nem saber o que fazer do que se for achando. As duas pernas que andam, sem mais a terceira que prende. E eu quero ser presa. Não sei o que fazer da aterradora liberdade que pode me destruir."
Acho que a liberdade extrema pode ser uma arma!
Mas estou aberta a discussões. hehe.
Beijos,
GABI.

Pricilla Farina Soares disse...

Algumas pessoas insistem em chamar
isto de anarquia...
Eu prefiro chamar de liberdade..
xD