segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Teoria número vinte e três: sobre aquelas velhices e o futuro.

Me peguei olhando para todas as minhas revistas antigas hoje. Abri o meu armário também já surrado – não que eu dê importância para essas coisas: adoro tudo aquilo que tem história. Abri meu passado ao abrir a porta do móvel. Todas as minhas revistas em quadrinhos que eu demorei anos para colecionar e manter estavam lá. Intactas. Muitas revistas de todos os tipos, e que marcaram momentos também se acumulavam nos cantos


Não só elas, várias cartas que recebi faziam-se presentes. Todas guardadas porque ali tem vida, ali tem passado e acontecimentos. Naquelas cartas estão trancados alguns dos melhores momentos que passei. Todos os passeios, as tardes na redenção, algodão-doce, medo, receios, sorte.


Todas aquelas velhices maravilhosas e que me levam ao meu futuro também.


Sim, uma vez que tudo o que vivemos, tudo o que guardamos naquele armário antigo constrói o que seremos no futuro. Ajuda a definir nossas percepções sobre problemas que, provavelmente, passaremos. Dessa forma contornaremos os desafios de um modo mais fácil.


Espero que todo esse meu passado, guie-me para melhores tomadas de decisões, e para mais facilidades em encarar algumas situações. Deve haver alguma coisa nas poeiras dos móveis que podem nos tornar pessoas melhores.

Um comentário:

Leila Ghiorzi disse...

só pra nos deixar curiosos!