Quando eu for velho também quero ter uma bengala. e ser estiloso assim.
Depois do parágrafo explicativo é com muita felicidade que matarei uma cadeira lá no Vale (cadeira que não posso mais matar, aliás, mas vou conversar com o professor) para ver o escritor norte-americano daqui quatro dias. E melhor ainda, vou à entrevista coletiva que ele concederá às 17h, antes da palestra. Imagina, há cerca de seis meses nem sonhava em ver Tom Wolfe por essas bandas, agora tenho a chance de fazer uma pergunta para ele.
Isto é, acho que não arriscarei em fazer uma pergunta, já estou plenamente satisfeito em acompanhar a cobertura. Só a chance de observar o velho jornalista escritor falar sobre o Espírito do Nosso Tempo (o tema do seminário) já ta valendo.
E isso tudo é a cereja sob o bolo que é o meu estranho bom momento no jornalismo. Eu que sempre relutei em me aceitar nas condições de um jornalista, vejo-me cada vez mais nesse mundo e cada vez mais sendo sugado por ele. E estou gostando. Serei eu uma espécie de ser depreciativo que acaba gostando de sofrer pelos prazos?
Não sei, mas concordo com a minha professora Márcia Benetti, quando ela disse recentemente que jornalismo não é apenas uma profissão, mas um estilo de vida. Você não consegue sair do seu trabalho, e desligar-se completamente do jornalismo, uma vez que o material bruto da nossa profissão é justamente o que acontece no mundo. Somos jornalistas em tempo integral, a toda hora pensando na sua pauta e no que pode fazer para melhorar aquele texto.
E pior: nós gostamos disso.
3 comentários:
Ai, que invejinha...
consegue uma credencial pra mim?
hehe
tu merece todos os bons momentos!
A Fernanda do Bovaristas.
feliz por ti!
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