sexta-feira, 31 de outubro de 2008
Teoria número dez: sobre os instantes definitivos. (medos insuportáveis)
Obstáculo 10
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Ainda sem nome
quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Com uma pequena ajudinha dos meus inimigos
domingo, 19 de outubro de 2008
Pessoas
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Parabéns
Não foi um encontro casual, já estava combinado, eles, enfim, se falariam pessoalmente. O céu já ensaiava uma pequena chuva: a camada de água serviria para cobrir os transeuntes. E, de certa forma, cobri-los também, enrolá-los em uma nuvem mútua de um sentimento que estava para nascer. Ônibus, Universidade, debate e mão, nessa ordem mesmo, as palavras e a conversa fluíam. Interessante ouvi-la, interessante ouvi-lo. Não estavam com receio, mas o sagrado momento da união interpessoal não chegava, parecia sempre beirar, estar preste a acontecer, como um navio que se desloca antes de enfim, aportar. E o instante chegaria perto da despedida:
- Por que você resolveu me conhecer afinal? - ela pergunta, meio que rindo, buscando a verdade nas entrelinhas.
- A gente tem que ir atrás do que nos interessa... – ele respondeu em meio tom, cabeça baixo, olhando e desviando dos seus olhos.
Então pequenos risos tímidos aconteceram, alguns ônibus que a levariam embora passaram, mas ela ainda ficava, como se esperasse o momento certo (mais tarde ela revelaria que era isso mesmo). Foi então que ao se despedir para pegar o transporte coletivo final, enquanto trocavam beijos no rosto, a boca foi se desviando e encaminhando-se como se seguisse uma trilha para o outro lábio. E então eles se chocaram, criando outras oportunidades, outros caminhos, outros mundos. E mesmo que chovesse pelos corpos, e mesmo que se o sol chocasse na terra, nada poderia parar aquela sensação.
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
Contato
-Sua mãe, quando criança tinha esses seus olhos...
sexta-feira, 3 de outubro de 2008
Crescendo (ou como eu queria que isso não acontecesse)
É, o tempo passa Rafael, o tempo realmente voa.