domingo, 31 de agosto de 2008

Teoria número oito: sobre auto-mentira e desilusão esperada.

Não há como contestar, todo mundo mente para si mesmo, o que pode variar é a sua intensidade, a sua importância para futura resoluções. Porque, ao fazermos isso, acabamos criando um mundo que não existe, uma “outra realidade”, onde você pode ser a pessoa mais importante do momento, ou alguém que tem tudo que sempre quis. O indivíduo modifica o mundo que está em sua cabeça, por meio de uma ilusão, obviamente. Contudo, isso é tão fraco quanto a estrutura de um copo de vidro fino. A mentira não dura muito tempo, e se durar, ela vai minar o seu subconsciente. Pouco a pouco. Cada vez mais suas atitudes caminharão para que a verdade seja dita. A pessoa se autoconfrontará numa batalha sem vencedores. E então chega a desilusão que sempre foi esperada. Que só espreitava de mansinho, esperando a hora de chegar. E todo o seu mundo escapa por água a baixo, por entre pensamentos falsos, por entre meia verdades desconexas. E então o que fica é o seu "eu real", que agora deve ser trabalhado, reconstruído sem tantas mentiras, sem tantos medos.

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