sábado, 19 de abril de 2008

Somos todos Verdes?

Basta uma pequena caminhada pelo centro de Porto Alegre para verificarmos os índios espalhados pelo concreto da cidade - tão reacionária obesa e factual. Atirados nos cantos das calçadas, sujos, atrasados e excluídos por uma divergência história de muitos anos e de muitos níveis sociais. O correto era sermos todos verdes, não? Prezar pela cultura dos povos que formaram nosso país, que a enriqueceram, moldando e tornando-nos mais bonitos também. Acabamos manchando a pura cor da folha brasileira com o vermelho mais covarde que pode existir – e que de certa forma circula em nossos corpos. Mas o verde também representa a eterna esperança, estampada nos jovens rostos índios que observo pela cidade. Eu só as vejo correndo de um lado para o outro, as crianças parecem felizes, morenas de cabelos lisos pretos, mais jovens que a minha irmã, ainda sorriem, mesmo com a cor vermelha as rodeando, mesmo com todo o concreto abafando o verde.

Um comentário:

Anônimo disse...

Poucas pessoas podem entender a ideia que tu realmente quer passar.
Já tentaste ser menos enrolador e ir direto ao ponto? Sim, meu amigo, mostrar o que pensas é ótimo, mas queres ser como sócrates ou platão que são ditos como os maiores filosofos da historia mundial, mas ninguém realmente entende o que eles de fato queriam dizer?
Não leve-me a mal. Espero que tome isso como uma critica construtiva.