quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Teoria número um: sobre nostalgia, morte e música.

Teoria número um: sobre nostalgia, morte e música.

Sempre fui pregado por essas idéias de como certas coisas se completam tão perfeitamente - e nunca entendi como ninguém percebe esses sentidos, para mim, tão óbvios. Um deles é a ligação de nossas lembranças e da morte. Sim, a temível, a assustadora, mas que todos nós teremos que lidar um dia, assim como conquistar alguma meta na vida, tal qual o vestibular, por exemplo, a morte é só mais um obstáculo. O maior, e talvez o mais fácil de superar, mas como esse não é um blog religioso prefiro não entrar em mais detalhes. O que eu realmente quero dizer é como as lembranças, a nostalgia e a morte se ligam na minha concepção. Toda a idéia para a minha teoria começou com o déjà vu que segundo um site famoso define: “Tem-se a sensação esquisita de estar revivendo alguma experiência passada, sabendo que é materialmente impossível que ela tenha algum dia ocorrido. O indivíduo também pode nestas circunstâncias experimentar esta estranha sensação de já ter vivenciado o que lhe ocorre, e, além disso, também pode relatar (antes de uma observação) quais serão os acontecimentos seguintes que se manifestarão nesta sua experiência.” E então bolei esse pensamento, quando morremos nós não desaparecemos por completo, e com uma saudade absurda da nossa vida retornamos tudo novamente, desde o íncio, o princípio, quando éramos bêbes ou crianças bem pequenas. É claro que esquecemos a grande maioria das nossas lembranças, mas fragmentos sempre ficam, e é nessa parte que entra o déjà vu. Isto é, essa saudade absurda é a nostalgia de lembrar todos os momentos, de querer revivê-los a qualquer custo. E isso é tão forte, que queremos viver novamente, tão intenso que ao invés de seguir para outro lugar (não sei para onde), decidimos relembrar a vida. E se pensarmos desse jeito, a música funciona perfeitmente nesse panorama também, é uma memória “emprestada” de outra pessoa (talvez de nós mesmos), melodia impecável, Paul Mccartney não concebeu Yesterday em um sonho? Poderia ele ter composto em outra vida? Em outro sentido? Seria a memória de um outro tempo?
Acredito que tudo está interligado e vocês, no que acreditam?

3 comentários:

Pricilla Farina Soares disse...

Eu acredito que estes pequenos fragmentos que nos ficam de alguma maneira, não são em vão.Em algum momento eles irão novamente se fazer presentes,trazendo parte da sensação nostálgica que a menção da morte, da sua presença vigilante, nos traz também.
Quanto ao déjà vu,num filme brasileiro, uma anja francesinha o explica:
"São os anjos que fazem repetir os acontecimentos para poderem ter outra chance de conseguir o que querem.É o que os anjos chamam de 'nova chance' e os franceses de déjà vu." :)
[comentado xD hehe. Agora o senhorito precisa dar o ar da graça no meu blog tbm néé?! :D]
bj

Jessica Mello disse...

Como tu sabe, eu não acredito em nada dessas coisas, mas talvez seja um ponto bem interessante de discussões. Compreender esses acontecimentos está longe do nosso alcance, basta-nos apenas imaginar uma explicação...

Unknown disse...

Aee rafael,

Que teoria heim, mas é uma boa teoria
Como não acredito em nada e não duvido de nada, nem contesto também..hehehehehe

Opa..Comentário pequeno né? Fazer o que se quem fala é um agnóstico!!hehehehhehehhe

abraço rapa