sexta-feira, 11 de janeiro de 2008
O quão longe nós podemos ver.
Sabe aquela técnica antiga de um desenho no qual o personagem possuía a visão “além do alcance”? Pois é, acho que a presenciei ontem, quando olhava algumas estrelas na parte superior da minha casa, acontece que há algo de mágico no céu que pode nos ajudar a entender melhor a vida. É justamente o quanto, e como, nós podemos ver que nos faz aprender como crescemos com o tempo. Lá estava eu, deitado, observando alguns brilhos que se sobressaiam mais que os outros naquele imenso quadro negro gigante de vida, mas se a pessoa fixar-se apenas nas mais visíveis perde as pequenas estrelas que há em volta, todas com um papel semelhante as que mais aparecem. Isto é, se observamos num panorama geral descobriremos que é muito mais bonito quando apreciamos a totalidade, a interação entre as estrelas. Quando meus olhos acostumaram-se a vê-las, juro que algumas pareciam andar, brincando entre si, contando fofocas e rindo uma das outras, apontando para nós e olhando-nos, como se também fossemos pequenos pontos no céu delas - brilhando infinitamente. Talvez nós sejamos iguais, sabe? Talvez viver e morrer não sejam duas coisas extremamente diferentes, pode ser que estejam ligadas entre as estrelas, entre esses pontos distantes um dos outros, mas com os mesmos prefixos, com os mesmos objetivos. Enfim, são apenas questões que me correm enquanto fico pensando na vida, e observando aquelas estrelas pulando uma em cima da outra, apontando e rindo do meu cabelo mal penteado, falando da minha camisa que eu esqueci de passar. Mas isso não importa, o fluxo da vida é muito maior.
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Um comentário:
Sabe outra coisa que me faz sentir algo parecido? Nuvens. Quando o céu está bem azul, e existem algumas nuvens perdidas por lá.
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