Gustavo era o responsável pelo caderno de carros do jornal de menor prestígio de Curitiba.
Não recebia muito bem, mas pelo menos podia viajar a convite das empresas.
Fazia o test-drive para depois escrever sobre a sensação de dirigir.
Os carros estavam em várias vezes no jornal.
Terça-feira ele pegou um fiat e quase se acidentou.
Sobre o assunto escreveu uma resenha terrível.
O editor não comprou a ideia.
O carro era popular.
Ia vender, lucrar.
Anunciar.
Julio resolveu ter um carro e juntava dinheiro para um zero.
Barato, mais prestações e propaganda - era óbvio.
Ao sair da loja, uma semana tudo certo.
Até a direção morrer.
Cair no arroio.
Afogar.
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