quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Dr. Gelson

Eu tinha cerca de seis anos, ou menos talvez, quando conheci o meu pediatra. Vivia doente da garganta e das inúmeras alergias, mas ele sempre me acalmava, de alguma forma bolava um jeito de derrubar as minhas enormes defesas. Era o futebol com a bola colorida de brinquedo, ou as conversas sobre o colégio e o futuro. Ainda me lembro de sua figura, alto, narigudo, careca, paciente, alegre. Uma leveza sábia em todas as suas atitudes, e a sensação de confiança no que fazia. Alguém que realmente ama o seu trabalho. Ele foi o meu exemplo, talvez subconscientemente, de bom profissional, uma trajetória que eu gostaria de seguir. Não sei se tenho futuro no que faço atualmente, mas sempre que me vejo em dificuldades me pergunto o que o Dr. Gelson faria, como ele agiria. E claro, quando tenho uma das minhas crises de garganta, ou de alergia, dá vontade de voltar ao consultório dele, mas não sou mais uma criança - infelizmente.

Um comentário:

Anônimo disse...

Bem, não podendo chorar no ombro do pediatra, então pensa no que o professor Édson diria... Porque foi ele que garantiu que tu tinha futuro!