quinta-feira, 18 de setembro de 2008

Entre parênteses

Queria ser como uma escada que não pára de subir. Como o céu cinza antes da chuva, o tempo todo envolto em águas, o tempo todo esquecendo o tempo. Queria poder tocar o céu e depois descrevê-lo no ouvido dela, como se fosse a droga de uma canção que nunca deixará de tocar. Queria colar nela e sumir, sumir junto. Mas não é o que acontecerá, enquanto os acordes ainda batem no seu ouvido, eu já estarei a mil metros de distância. Porque eu sou assim. Não tenho jeito, não sei se quero ter um jeito. Certas pessoas nunca mudarão, a vida é fugaz até termos consciência que não viveremos para sempre. Não sei, no momento só escrevo o que o dedo quer, o que o teclado quer, o que a tela diz que quer. Como você deixou de acreditar em você mesmo, rapaz? Ah, esqueça tudo, uma dose de vodka resolverá o seu problema. Eu estava cego, mas agora posso vê-lo. Alguém pode apagar aquela luz?

Fale comigo, fale comigo.

Um comentário:

Pricilla Farina Soares disse...

hmm 'quer beber uma cerveja pelo telefone?' pode te ajudar a filosofar ^^