- Ahn, como assim?
- Sei lá, antes só de te ver dançar na minha frente, eu já passava mal. Parecia louca, mas sabia que não era louca. Era doce e livre. Acho que sinto falta de te ver livre.
- Você não gosta é de me ver com o Tomaz, né.
- Nada a ver. Um cara não pode gostar de apenas assistir a uma mulher dançando?
- Não quando se trata de nós dois...não quando...você sabe, não vou ter essa conversa novamente.
- Não estamos tendo aquela conversa, eu só fiz um comentário. Um simples comentário. Você sempre foi mais interessante solteira. E você sabe disso.
- Não dá para uma garota ser solteira para sempre.
- Eu quase chego a me arrepender...
- Se arrepender?
- É, eu tive a chance, mas eu...eu nunca quis te ver presa. E eu sempre imagino aqueles momentos sem compromisso que nós tivemos, esses momentos que ficaram soltos em algum lugar entre nós. Que não evoluíram somente porque um de nós não quis. Eu. Eu não queria te ver presa, eu não queria te tornar desinteressante. Por isso acho que o que tive com você nunca será igual a qualquer outro relacionamento que eu possa vir a ter.
- .....
- Entenda, não é que eu não goste do seu namorado intelectual...
- ....
- Aposto que ele deve ser o máximo te mostrando todos aqueles filmes antigos.
- ....
- Todas as músicas hypes.
- ....
- Enfim, eu só queria dizer isso.
- ...Ah, Renato...
- .....
- Ah, Renato, algum dia nós vamos tomar jeito?
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