Hoje acordei era alta madrugada.
Tu ainda dormia.
As pernas entrelaçavam-se com o lençol.
O lençol não mais existia.
Teu rosto farol iluminava a noite,
contornei as linhas da encosta
descobrindo novos mundos.
Nosso novo mundo.
Tua boca brasa contorcia
elixir de ar e
eu era todo átomo
toda partícula
dessa paisagem.
Teu seio manso que me acalma
a volúpia externa.
Tua voz trêmula no ouvido.
Eu sou um pouco disso -
da tua madrugada,
do teu corpo na cama.
No quarto,
no mundo.
O mundo desaparece.
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