sábado, 11 de maio de 2013
Que finge recomeçar
Está nos meus ouvidos de novo
e diz que nunca irá embora.
Fala com os cotovelos
de dores que o corpo chora.
E se inquieto
e nego,
ela
me consome.
Aos poucos, por descaso,
apago e dormindo
encontro-a novamente;
Altiva, ainda, percorre
meus lados, meus calçados,
sorrindo o espaço
aqui ausente.
É quando tento expulsá-la:
Esperta, se tinge de cores diferentes,
cores que nem sei definir.
E tudo fica brilhante e puro.
Nauseante como um fim que finge recomeçar.
escrevinhado por
Rafael Gloria
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às
22:47
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