Há partes
que, em vão,
teimam ir embora
e só se perdem no caminho.
Pairam ao redor do sono,
compridando as memórias,
alongando a histeria.
Para todo mundo dormir
é preciso fortes medidas
restritivas:
Esganá-las pelo pescoço,
amarrar e trancafiar no
escuro.
Deixar
até amanhacer.
Até os olhos espetacularmente
abrirem.
E a luz libertar tudo
que não pode ir embora.
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