Eu, ficção e jornalismo
sexta-feira, 1 de junho de 2012
poema 63#
os galos cantam lá fora
quase quatro da manhã
nem é
hora de acordar
de dentro
a gente prepara o sono,
a gente prepara o fingimento.
de noite quando se esquece de dormir
o que se faz para sonhar
para delirar
é o mesmo que se faz para viver.
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