Não me dê um dia de sol,
se virão outros três
de chuva.
Brinca com os dedos
e estala;
pois as palavras, depois, surgem,
como cometa.
Dá-me consciência
apenas se não querer
usá-la.
Os dedos calejantes
estão finalmente apontando as letras.
Tire tudo da minha pessoa que não seja pessoal,
deixe os medos, as lembranças, e a caricatura,
e tudo isso
que chega ao papel,
apesar dos dias,
da consicência.
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